Ao falar de Baby, sua personagem em “Pequena Travessa”, Ana Cecília lembra com orgulho que, na trama original, a complicada menina morria. Na adaptação de Ecila Pedroso, no entanto, Baby fica até o final da história. E a atriz nem disfarça a satisfação de se sentir responsável pela mudança. “A personagem é forte e foi muito bem aceita. Sou surpreendida sempre que vou às ruas”, empolga-se. Ela destaca a obsessiva paixão por Caio, personagem de Fábio Villa Verde, como o traço mais denso de Baby. “Ela é muito humana e contraditória”, avalia a atriz, ainda fazendo suspense com o novo final da personagem.
Ao término da novela, Ana espera voltar ao teatro, onde viveu o grande momento de sua carreira. Em 1999, ela foi convidada para a montagem alemã de “Crônica de uma Morte Anunciada”, da obra de Gabriel García Márquez. “Ganhei uma bolsa do Instituto Goethe, que contempla artistas do mundo todo”, orgulha-se. A oportunidade surgiu de outra paixão: o cinema. Durante o curso da Universidade Estácio de Sá, Ana trabalhou como assistente do alemão Herbert Brold, no filme “Bad Boy”. Agora, terminar a faculdade também está em sua longa lista de prioridades. “Tenho muito interesse em direção. Mas estou com todo o gás para trabalhar como atriz”, divide-se.
Nome:
Ana Cecília Costa Santos.Nascimento:
Em 7 de novembro de 1970, em Jequié, na Bahia.Primeiro trabalho na tevê:
A minissérie “Ilha das Bruxas”, da Manchete, em 1991.Momento marcante:
“Minha estréia em Berlim, com a peça ?Crônica de uma Morte Anunciada"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>